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Eram cinco horas da tarde, quando Bárbara recebera o telefonema de seu único irmão (Cândido). Ele a convidara para passar uns dias em seu sítio com sua esposa Cissa e seus dois filhos: Luis de apenas 16 anos e Loreta de 21.



Desde menina, Bárbara já diferia das outras garotas. Enquanto as garotas de sua idade passavam o tempo a de brincar de casinha e de boneca, ela não suportava esse tipo de brincadeira. Com o passar dos anos, o desejo de casar e constituir uma família não lhe atraia. Bárbara dedicou-se aos estudos e tornou-se uma médica renomada, a melhor em sua área. Em contrapartida, ela se tornara vazia, incapaz de amar e movida apenas pelo desejo da carne.



Agora aos quarenta anos, Bárbara já tinha perdido a noção com quantos homens se relacionara. Para ela, os homens não passavam de objetos descartáveis com prazo de validade, quando apareciam os defeitos era a hora de substituí-los. E assim, ela não conseguira passar mais que cinco meses namorando alguém. Nos momentos de carência, contratava os serviços de um bom rapaz. Fora desse modo que ela conhecera Fábio.

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Tudo parecia apenas mais um dia de trabalho. Com 1,65m de altura e 63 quilos, Bárbara saíra de sua clínica, trajando seu vestidinho hippie branco de flores azuis. Seguira para uma loja esotérica, onde costumava comprar incensos, velas e outras coisas místicas. Ao chegar em casa, após o demorado e relaxante banho de sais em sua banheira de hidromassagem, Bárbara separara um tempo para meditar e organizar seus pensamentos. Havia quase duas semanas que ela não se relacionava com alguém. Então, pensou em pedir o número do garoto que sua amiga falara. Foi assim, que ela contratara um moreno alto de olhos verdes, cabelos lisos e um corpo invejável.



Fábio tinha em torno de 25 anos. Um jovem, elegante, educado e ambicioso estudante de direito. Mesmo sendo de boa família, não suportando as pressões impostas pelo autoritarismo dos seus pais, acabou saindo de casa ainda jovem, aos vinte anos, e passou por algumas necessidades que lhe levaram a vender o corpo. Bárbara envolvera-se com Fábio. Dias após, chamara o jovem para morar em sua casa, que logo aceitou a proposta. Ele estava cansado dessa vida e Bárbara, apesar da idade, era uma mulher linda, inteligente e lhe proporcionava todo conforto que sempre quisera.



Passado um mês, Fábio recebeu a ligação de Bárbara falando do convite que seu irmão fizera. Seria uma ótima oportunidade de apresentá-lo a sua família e de rever seu irmão e seus sobrinhos depois de oito anos distante.



Na sexta feira, Bárbara e Fábio partiram para o interior. Fábio dirigia o carro, enquanto Bárbara se acomodara no banco traseiro. No rádio, começara a tocar um antigo blues que deixara Bárbara excitada. Então, um calor tomava seu corpo. Ela abrira os botões de seu vestido, ficando somente de sutiã e calcinha. Fábio assistia a tudo pelo retrovisor. Agora suas mãos percorriam todo o corpo. Iniciando pelo pescoço, nuca, descendo por entre os seios, barriga... até enfiá-la dentro da calcinha. Acariciava lentamente seus lábios vaginais. Seus dedos, agora em movimento rápidos, faziam com que ela suasse, gemesse, seus olhos reviravam, seus batimentos cardíacos estavam acelerados, sentiu um tremor por todo o corpo. Então, foi invadida por uma moleza, um cansaço. Virara exaurida para o lado e se recompôs. Fábio mal podia acreditar em tudo que acabara de presenciar. Aquilo o deixara excitado, mas Bárbara foi curta e grossa quando falou para que ele nada fizesse, pois aquele momento era só dela.



Enfim, eles chegaram ao destino. Na entrada, eles avistaram lindo jardim bastante florido, com diferentes espécies de flores, a grama bem verde. Os bancos e as mesas de madeira eram feitos de troncos. Tudo feito com muito zelo e bom gosto. A casa era grande, pintada de verde com branco e o piso em madeira dava um ar rústico e sofisticado ao local.



Nesse momento, Loreta, que estava no jardim cuidando de suas flores, fora recebê-los. Sua tia a cumprimentara carinhosamente, em seguida a apresentara a Fábio. Sua tia admirara o quanto Loreta crescera. A última vez em que a vira, era apenas uma garota e agora se tornara uma bela mulher. Fábio ficara embasbacado com a beleza da moça.



Loreta tinha 1,70 m, morena clara, seus longos cabelos lisos, seus olhos pretos, seu rosto de traços finos e perfeitos, seus seios rijos, seu corpo escultural, mais parecia uma Deusa. Após falar com o rapaz, Loreta os conduzira para dentro da casa, onde seu pai, seu irmão e sua mãe os esperavam.



Candido fora em direção a irmã abraçando-a demoradamente, o mesmo fizera Cissa e Luis. Finalmente, Fábio fora apresentado ao resto da família. Depois de acomodarem-se em um dos dois cômodos que se encontrava em uma parte mais isolada da casa, Bárbara e Fábio tornaram a sala. Ela distribuiu os presentes que trouxera para todos e conversara até que a mesa fosse posta. Após o jantar, todos se recolheram.



Bárbara pusera uma, provocante, camisola e Fábio a tomara em seus braços. No aposento ao lado estava Loreta, deitada em sua cama prestes a dormir, quando ouvira vozes: - Me bate, Ah! Mais forte, Ah! Assim! Isso! Me bate! Como não conseguira dormir com o que escutara. Ela dirigira-se ao jardim, lugar que gostava de ficar quando tinha insônia. Sentara em um dos bancos de madeira, quando se assustara com a voz de Fábio. Ele saíra para fumar um cigarro e deparara-se com a moça. Sentara ao seu lado e começaram a conversar.



Loreta o revelara que estudava Biologia, amava as flores e a natureza, sempre que estava de férias da universidade ia para o sítio matar a saudade de sua família e de seu jardim. Dividia um apartamento com mais três amigas de curso. O rapaz lhe indagara se acaso ela, por ser tão formosa, não teria um namorado. Rubra ela afirmara que não. O jovem questionara também o fato dela ainda não ter dormido. Ela emudecera de vergonha e ele percebera o motivo. Fitando os seus olhos, quase encostando seu rosto ao dela, interrogara se ela nunca ouvira aquilo antes, se nunca estivera intimamente com um homem. Loreta sentiu seu coração descompassado e sem dizer uma palavra afastara-se correra para seu quarto.



Ela já não era mais virgem, mas só se entregara a apenas um homem. Mesmo passado dois anos, ela ainda não superara o término. Depois de quatros anos de namoro, ele fora morar em outro Estado. Na manhã seguinte, Bárbara foi dar uma volta pela propriedade, enquanto Fábio ainda dormia. Loreta já alimentava os cavalos, quando Fábio despertara. Sem graça pelo que acontecera na outra noite, desculpara-se com a jovem. O resto do dia fizera companhia para Bárbara, Cissa e Cândido.



No almoço, Loreta não dera uma palavra, estava distante, não conseguira esquecer o que acontecera na noite passada. A forma como Fábio a tratara despertara algo que ela não sabia explicar. Ela trancou-se em seu quarto, onde passou a tarde, saindo somente ao anoitecer.



Durante o jantar, Bárbara falara sobre sua vida profissional, de como era bom seu relacionamento com Fábio, como ficou surpresa por ver como seus dois sobrinhos cresceram e do quanto ficara feliz por está ali e de rever a todos. Todos estavam tão felizes com sua visita, que nem perceberam que ela se excedera no vinho. Fábio levou Bárbara, que logo dormira, para o quarto.



Loreta vestira sua camisola de seda preta, quando ouvira alguém bater a porta do seu dormitório. Era Fábio, ele dissera que precisava lhe falar algo e perguntara se acaso não havia um lugar mais reservado, onde não pudessem ser vistos. A garota vestiu seu hobby de seda e o guiou até o celeiro, que além de ser um lugar discreto, era aconchegante.



O céu estava nublado naquela noite, pararam em frente ao jasmineiro. Antes que Loreta pronunciasse qualquer coisa, Fábio a segurara pelo braço, abraçando-a fortemente olhara em seus olhos, a jogara contra a parede do celeiro, segurando suas mãos, começara a beijá-la. Então, pusera as mãos em sua nuca e puxara seus cabelos. Ele beijara o pescoço, orelha, chegando ao ombro. Lentamente, fora tirando o hobby que ela vestira.



Em um surto de lucidez, Loreta livrara-se de Fábio e correra. Ele partira atrás, nesse instante começara a chover. Ele, rapidamente, alcançara a moça. Tomando seu braço, disse que se descontrolara, pois ela o deixara louco desde o primeiro momento que a vira. Disse isso passando suavemente seus dedos, lavados pela forte chuva, em torno do rosto dela, seguindo pelo pescoço e ombros.



Voltara a beijá-la como antes. Pedira que ela ajoelhasse e por trás dela, também de joelhos, ele a abraçara. Com suas mãos alisando os braços dela, ele a fizera sentar-se sobre os pés. Ele usara uma das mãos para livrar-se dos cabelos dela deixando seu pescoço nu. Ele sentira seu perfume, roçara seus lábios por todo o pescoço, orelhas, ombro. Mordera alça de sua camisola, retirando-a calmamente. As mãos dele percorriam os seios dela, sentindo toda maciez de sua pele.



Munida de um desejo, Loreta segurara a camisa de Fábio, beijando-o ardorosamente, o fizera deitar na grama molhada, subira nele e violentamente, arrancando os botões, abrira sua blusa. Deslizara suas mãos sobre seu peito nu e começara a sentir seu cheiro. Ela o acariciara somente deslizando seu nariz pelo rosto, ouvidos, lugar em que ela fizera que ele sentisse apenas sua respiração ofegante, e por todo o tórax. Ela retirara-lhe o resto da roupa, tocara, beijara, passara suavemente sua língua no membro dele. A jovem o chupara e Fábio não se continha de tanto prazer.



Ela tornara a beijar seu abdômen e ele, colocando-a na grama, ficara por cima dela. Cruzara os braços dela, segurando-os no alto da cabeça, aproximando-se do seu ouvido, para que ela sentisse a respiração que saíra de sua boca. Isso a provocara arrepios. Soltara-a e entre beijos, mordidas e lambidas explorava o corpo dela: seus seios firmes e sua pele morena banhada pela chuva. Com a boca, ele tirara sua calcinha, acariciava suas pernas, tocara sua boca no órgão dela e com seus lábios massageava os lábios dela. Ela sentira um extremo prazer.



Fábio voltara a beijar-lhe o corpo. Botara o seu membro no dela. Ela o abraçara fortemente, arranhando suas costas. Loreta transbordava prazer. O cheiro de jasmim, do mato, da terra molhada, a chuva que caía em sua pele, o corpo dele pesando sobre o dela, o balançar das ancas e todas aquelas caricias a fizeram gritar, seu corpo trepidava. Ela nunca fora tão feliz. Tudo terminado. Eles retornaram aos seus respectivos aposentos. E no outro dia, agiram como se nada tivesse ocorrido.



1 comentários:

SauL0kz disse...

muito bom, menina, muito bom! xD