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Ritual

   Doze de Fevereiro de 2010, em meio a um mormaço infernal de pleno verão entro no carro e como de costume pego a trilha de árvores em que, após 30 minutos, leva-me ao meu apartamento . Ao entrar, deparo- me com o despertador e me assusto com o horário: 

     - Nossa! Já são 20 horas, as meninas vão me matar!

      E meio desajeitada, esbarrando no sofá e na mesinha do telefone, adentro o quarto, tiro a farda e me direciono para o banheiro. Esse cômodo é meu favorito, quando entro nele esqueço-me do mundo.

         Como  num universo paralelo, abro a torneira e ligo chuveiro elétrico, deixando a água cair por alguns minutos. Enquanto isso, olhando para o espelho, tiro minha blusa, o sutiã, a saia e a calcinha.


         Abro a porta do box e como  em uma mágica, fico em pé sentindo a água cair e tocar todo meu corpo. Primeiramente o meu pescoço é acariciado, seguido pelos ombros, seios e costas, barriga, vagina , nádegas.

     Após sentir um arrepio gerado pelo choque térmico da água com meu corpo, pego a esponja e derramo nela o sabonete líquido com aroma de  rosa, deliro com o cheiro exalado, levo a esponja até o pescoço, delicadamente esfrego minha derme e ensabôo as outras partes do corpo. O contato entre a pele e a água quente faz meus pêlos arrepiarem causando uma graciosa excitação!

    Só paro de me ensaboar quando as espumas tomam-me e meus poros transpiram desejo. Só aí retiro a espuma, desligo o chuveiro, pego uma toalha, me enxugo e saio nua do quarto.

- Nossa! Hoje demorei muito no banho, estou atrasadíssima! A Paty, a Lila e a Lu são muito pontuais!!

 Após o banho, sem mais delongas, abro a porta do guarda roupa, pego um vestido preto decotado, um par brincos, passo um perfume doce, um batom opaco e tomo um chá gelado enquanto espero.

 Hoje, vamos para o mesmo barzinho alternativo de sempre, tomar algumas cervejas, conversar e com um pouco de sorte ainda ver o barbichinha mais sexy do bar!

Britanicamente a Lu chega, calçando a sandália desço, a cumprimento e entro em seu carro.

  Boa noite amiga! Vamos “bebemorar” porque a noite é uma linda criança! Lu é minha amiga mais antiga, é com ela que choro e revelo meus planos, tantos os sensatos quanto os insanos.

Ao adentrarmos no bar, encontro o resto da turminha, sento na mesma mesa estrategicamente escolhida, pego um copo, abro a cerveja, a derramo devagar e, após um brinde, me delicio com a “cerva” estupidamente gelada.

 Olhando de meia em meia hora para o relógio, desperto a curiosidade da Lú e logo sou o alvo de olhares na mesa.


-  Fernanda, calma! Seu barbichinha logo vai chegar. Diz a Paty! A Lila aproveita o ensejo para propor um desafio. A Lila diz: - Caso você o possua hoje, pago a conta do bar por um mês.

Eu, atônita, compro o desafio e com a mão suada e gelada puxo a Lu para conversar:

-    Lú e agora? Minha timidez impede que demonstre todo o desejo em público. Ele é músico, um pouco hippie, e deve ter várias garotas que assim, como eu, transbordam desejo por ele.

-       Lú, socorro!!!
-    Calma Fê! Não se trata de um pedido de casamento, mas apenas de umas boas e saudáveis carícias picantes.

Depois de algumas horas, percebo a presença de um jovem de pele branca, cabelos negros  curto, com  barba , olhar desconfiado transbordando êxtase e sensualidade. Ele fala com os amigos, bebe algumas cervejas e dirige- se para a mesa de sinuca.

   Naquela hora veio todo desejo: em minha mente, um mundo de imagens e palavras loucas, uma vesânia vontade de possuí-lo, adentrar seus lábios e boca, entrelaçar nossas línguas, percorrer todo seu mundo com as mãos e senti-lo ardentemente, subitamente e ferozmente.

   Atrapalhando meu devaneio a Lu me questionou: - Fê vai lá! Essa é sua oportunidade.  Aproveite que ele está jogando, puxe pelo seu único dread, coloque a mão em volta do pescoço dele e dê aquele beijo selvagem que só você sabe dar.

-Será Lú? Respondi meio desacreditada, e depois de algumas cervejas me surgiu à coragem. Queria conhecê-lo, saber seu nome, o que gosta de fazer e o melhor como prefere que aconteça na cama, quais posições eróticas.

  Com o pensamento voltado pra ele... numa mistura de paixão com excitação, veio uma vontade reprimida que estava prestes a vir à tona naquele momento. Ele mexia com meus hormônios, minhas fantasias mais íntimas.


 Sem mais demora, fui me aproximando e o surpreendi mordendo seu pescoço, acariciando seu rosto e o beijei violentamente. Para minha surpresa ele correspondeu.


 Nos beijamos demoradamente, tendo a lua como madrinha, lua cheia que apropriava nossas mentes insanas e invadiam nossas veias como uma droga que impulsionava nossos instintos mais primitivos.


Ficamos no canto do bar por algum tempo, não conseguia parar nenhum minuto. Todo aquele universo tátil se abrindo junto com sua áspera barba. E eu, pobre moça, derretendo de tesão, sem conseguir conter os gemidos mais íntimos que, como tivessem vontade própria, rompiam meus lábios.

Sedentos de prazer, nossos corpos em sintonia revelava como era incansável esse desejo. O seu perfume, o toque dos seus dedos em minha tez macia, sua boca a roçar na minha. Ah! Tudo isso me excitava...

Embalado pelo mundo de delírios criados por nossos lábios decidimos sair dali. Entramos em seu carro e, no longo caminho entre sua casa e o bar, éramos só mãos, pele, calor, desejos e sorrisos. Provocações mútuas e corpos molhados delirantes de prazer.

Entramos em sua casa tirando nossas roupas e como animais nos jogamos contra a parede, ao meio de beijos, arranhões, contato e arrepios. Antes de ficarmos desnudos, desacelerei, queria observá-lo, analisar suas expressões, sentir seu calor, acariciar seu corpo e me perder em suas entrelinhas.


Perguntei onde ficava o banheiro e o levei até lá. Tirei meu vestido, abri o box, liguei o chuveiro e apenas com a calcinha e o sutiã caí debaixo d’água enquanto meu Eros olhava a tudo do outro lado do box.


Parecendo uma gata no cio e assustada com a água, passei a unha  pela pele enquanto sentia meus pêlos todos arrepiados. Sentia a água bater no corpo e via o vapor que saía do meu corpo bater no box e lá formar gotículas. Por essas horas, o corpo de Eros já estava com músculos rígidos e sua cabeça repleta de  pensamentos transloucos...

Eu suspirava e ficava cada vez mais excitada, a cada passo que a esponja corria pelo  corpo, mais sentia a minha respiração entrecortada que evidenciava minha total falta de controle. Então, subitamente, coloquei a mão em minha vagina e a invadi de forma brusca.

Meus pensamentos insanos já tinham tomado conta de mim e entre gemidos e arranhões fui salva pelo “Deus”. Ele rapidamente e ferozmente, parecendo um leão forte e faminto me jogou na cama, abriu minhas pernas e, com sua língua adentrou minhas entranhas. E como um selvagem mordeu meus grandes lábios, fez círculos fortes e constantes na parte interna da minha vagina e me fez gemer, arder, suar e delirar. Sem forças trepidei, senti meus músculos gritarem e inevitavelmente gozei.

Meu Deus do amor, Eros, ao me ver indefesa e sem força, sorriu, beijou meu rosto, meus lábios. Quente de desejo subiu em meu corpo, me invadiu com seu pênis e demonstrou todo seu poder.

Eros levantou minhas pernas e as colocou em seus ombros, ficando de pé em minha frente com as pernas separadas. Ele segurou meus joelhos, deu uma inclinada e me penetrou uma, duas, três... cem vezes. Depois sentamos na cama, ficamos um em frente ao outro, nos abraçamos fortemente de modo que o encaixe frontal fosse perfeito. Ele segurou minhas nádegas, dando sustentação aos meus movimentos. Agarrei-me em seus ombros e iniciei os movimentos de vai e vem, para cima e para baixo. Gememos muito de prazer e como lobos no cio uivamos e nos arranhamos constantemente. Eu o mordia e o beijava enquanto ele delirava e puxava meu cabelo. Depois de cessarmos nossas forças, gozamos juntos e dormimos graciosamente.

Fê! Você está bem? Fale comigo? Falou a Lu. E como acordando de um sonho percebi que nada daquilo tinha acontecido e cabisbaixa retirei-me do bar com minhas três amigas.























2 comentários:

Anônimo disse...

Marias, socorro!!! O que que isso!!!???? So podia ser tu mesmo, terr gosto por doidos, hippies e com dredes.... da proxima vez faça um conto com nerds!!!!

Anônimo disse...

Essa fernanda ficou so na vontade coitada do amor selvagem!!!Ta vendo o que a bebida nao faz com uma pessoa!!Concerteza em vez de cerveja foi um vinho!!!A pobrezinha comete louras!!!!